domingo, 17 de fevereiro de 2008

MANCINI X CELSO

Afora a forma como o Grêmio demitiu o seu treinador, existem outras ponderações importantes, especialmente em relação à pessoa que o substituiu. Quanto à demissão, se eu, um mero torcedor (que pouco vai a estádios, mas que acompanha o time diariamente e por muitos anos, sempre e quase que diariamente, pelo rádio, TV, jornal e internet), me senti constrangido, imagine o Mancini. Aliás, é uma pena esse tipo de comportamento por parte da diretoria e infelizmente, não é um comportamento novo. Uma demissão que ficou bastante marcada para mim – e creio que para todo o mundo do futebol brasileiro – foi a do preparador físico, talvez o melhor do Brasil, Paulo Paixão. Não obstante a sua reconhecida participação nos bons resultados e na excelente preparação física dos jogadores, o que vem sendo uma das poucas características positivas permanentes no Grêmio, ele foi demitido, pelo que consta, da mesma forma que o último treinador, com o agravante que isto se deu poucas horas depois da morte de seu filho (o acontecimento mais trágico que pode ocorrer com qualquer homem) e que acabou gerando um ponto positivo de marketing ao maior rival, quando o contratou. Uma atitude bastante prepotente e covarde, para não entrar no mérito do aspecto técnico, que não me arrisco a afirmar com veemência. Acredito que este tipo de atitude tem sido a maior diferença entre os resultados dos últimos 5 ou 10 anos entre o Grêmio e o Internacional.

Enquanto as últimas gestões do Grêmio “se acham a última bolachinha recheada do pacote”, apesar do que disse o presidente em relação ao episódio, os dirigentes do Internacional organizaram as finanças de forma aparentemente desinteressada (em relação a interesses pessoais) e trataram de criar um ambiente interessante para qualquer plantel pelo menos mediano. Este tipo de mentalidade aumenta a saudade do genial Fábio Koff e até mesmo do Cacalo (cuja postura, a meu ver, merece sérias ponderações). Uma das coisas que eu achei mais interessante foi a estratégia de endomarketing. O Colorado preparou uma sala de musculação de primeiro mundo, um vestiário cheiroso, limpo e bonito e um clima extremamente positivo, que desenvolve líderes constantemente, independente de comissão técnica ou de opinião da diretoria, que surpreende positivamente os jogadores que chegam. Tenho a sensação de que estes itens que citei acima funcionam como “células” separadas, permitindo que o clube possa errar na contratação do técnico, por exemplo, ou ainda do preparador físico, o que permite que em caso de erro (ou ainda em outras circunstâncias como a concorrência com o São Paulo e outros do centro do país na contratação de boas peças, que eventualmente “quebram as pernas” de qualquer clube) o clube se mantenha conquistando etapas do planejamento (financeiro, político e de futebol). É exatamente este planejamento que torna ainda mais revoltante a troca de técnico neste momento. Pelo que li, essa brincadeira de troca vai custar cerca de um milhão de Reais aos cofres já defasados do clube.

A diretoria do Grêmio já sabia quem era o Mancini, todos já sabiam, como pessoa e como técnico de futebol. Ele não foi diferente em nada no Grêmio. Aliás, assim como já sabem quem é o Celso Roth, como pessoa e como treinador. O que eu consegui ver como principal diferença neste momento, é que o Mancini não é um “concordino” e o Celso é. O Celso escuta a diretoria e suas vontades, sendo fiel a quem o paga, mais do que à sua missão (não que ele não seja bastante fiel à esta), enquanto que o outro faz o que quer fazer e não permite interferência. Neste aspecto, acredito incorreto tanto o oito quanto o oitenta. Acho uma bobagem pensar que a diretoria não possa interferir no vestiário. É dela que saem as contratações, é ela quem permite financeiramente que o clube possua plantel também. Seria a mesma coisa que pensar que um presidente de empresa não possa dar opinião sobre o desempenho de vendas da empresa ou sobre os processos de qualidade. Absurdo pensar desta forma. Entretanto, se uma empresa contrata um gestor em vendas ou um estrategista de mercado, deve permitir que dele seja a opinião mais importante.
Estou assustado de fato com a contratação do novo técnico. Não gostei quando ele foi técnico do Grêmio outras vezes, na mesma intensidade que não gostei da contratação do Cláudio Duarte, o grande estepe. Não gosto da postura do Roth nas entrevistas, não gosto do raciocínio dele também. Pode ser só implicância mas, apesar de estarem afirmando com veemência que ele não é retranqueiro, eu acho que é. Ou pelo menos, era. E foi ele quem mais judiou do Ronaldinho Gaúcho quando ele era apenas um moleque promissor que arrebentava na técnica. Com o plantel relativamente fraco da época, ele pelo menos seria um jogador com potencial para incomodar um ou dois defensores permanentemente próximo à área de ataque do time, ainda com a forte possibilidade de marcar gols de bola parada. Entretanto, depois de algum tempo, foi com ele que o Ronaldinho despontou. Como torcedor, não posso pensar de outra forma. Mas também não posso ignorar a possibilidade de evolução do novo técnico desde aquela época. Ele continuou trabalhando e suponho, estudando. Ganhou novas experiências, viveu novas culturas empresariais. Espero, com grande esperança diga-se de passagem, que ele seja a pessoa que o time precisa e que com o elenco quase mediano que temos, consiga nos levar novamente a alguma Libertadores. Tenho muito medo, não é isso que meu coração está dizendo que vai acontecer, mas meu coração disse a mesma coisa em relação ao Dunga na Seleção e pelo que se vê até o momento, estava enganado.

Também espero que a nossa diretoria possa evoluir em relação ao seu comportamento e principalmente na forma como avalia e desenvolve o planejamento. Creio ser obrigatório reconhecer que está tentando, pelo menos, montar um plantel interessante e competitivo para o clube. Essas coisas não são fáceis, especialmente pela concorrência que já citei acima, com clubes do centro do país (e ainda os estrangeiros) e acredito na forma como a gente vem contratando, pois não me parecem meras apostas. Espero também que saia logo a votação do projeto para a construção da Arena (aliás, eu votaria na Azenha, apenas para registrar, pois creio que até comercialmente é melhor que a zona norte) e a definição do afastamento da atual presidência para gerir este projeto, pois assim me parece que o interesse no futebol, que é o que finalmente desperta o torcedor, razão de viver de qualquer clube, vai ser maior e bem mais enfocado.
De qualquer maneira, com estas e muitas outras ponderações que não expus, é bom demais ser gremista. Nasci perto do Olímpico e cresci entre seus muros. Fui escoteiro, judoca e gandula de alguns treinos, tendo a oportunidade de conhecer de perto ídolos como Renato Portalupi, Mazzaropi, Tarcisio e outros tantos. Tenho uma carteirinha de sócio que foi feita quando eu tinha três anos de idade, que ganhei do meu avô Adão e da minha vó Adda (hoje, um anjo que cuida de mim), título de sócio que infelizmente não foi mantido com o passar dos anos. Fui a inúmeros jogos na sempre agradável (e irritada) companhia do meu avô Amado (esse é o nome), que completou 84 anos essa semana (Parabéns, meu velho!), com suas balinhas de hortelã e as almofadinhas com o símbolo do clube. Amo meu clube, ele fez parte de todos os momentos da minha vida por morar no meu coração e por este motivo, posso e devo ficar preocupado, assim como posso e devo manter opiniões sobre cada aspecto dele. E sinto muito se a ouvidoria não gosta de eventuais críticas que faço pelo site, vou continuar acreditando que eles me devem satisfação e que minhas opiniões podem ser uma colaboração para qualquer coisa que possa melhorar por lá. Dá-lhe Grêmio!!!

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

MANÍACO

Putz! Tenho que escrever para o blog. Sei que ninguém lê, exceto quando provoco a minha mulher ou algum eventual amigo. É verdade que não gosto de me exibir, mas seria mentira se escrevesse que não gosto de me expor. Não sei se eu gosto, mas é o que faço sempre. Com muita, quase absoluta freqüência, pelo menos. Acho que é por causa disto que criei meu blog. Eu queria disfarçar ele em um blog de reclamação do tipo “direito do consumidor” ou do tipo “troféu abacaxi de marketing”, mas a verdade é que eu também não gosto de falar mal dos outros. Eu faço, mas não gosto. Então, acabo escrevendo outras coisas, julgando e tentando ser um xaropão.

Outra verdade é que desde que criei o blog, gostei da brincadeira. Na verdade, sempre gostei de escrever, mas talvez por problemas com a minha auto-estima (e quem não tem neste mundo competitivo?) eu nunca guardei o que escrevi e também, na maior parte do tempo, eu não escrevi o que pensei. Mas eu gosto. Sou fã de alguns colunistas da Zero Hora e de alguns escritores, estou sempre lendo algo. Fico imaginando o quanto deve ser bom o cara ser um David Coimbra. Acho ele fera. Eu quero ser assim quando eu crescer. A grande desvantagem minha, além da questão da qualidade (o que convenhamos, é subjetivo) é que eu não nasci e nem cresci no IAPI, e me parece que todos os colunistas da Zero Hora cresceram por ali. Gosto de outros tantos colunistas, como por exemplo, o Wianey Carlet, que eventualmente quero crer que é gremista e também do Santana, que acha que é o cara, porquê é o cara. Bem, de tanto ler esses caras, e outros(as), é que acho que estou com a mania de escrever. Até porquê faz algum tempo peguei a mania de nunca deixar as coisas inacabadas e agora eu comecei um blog, então tenho que escrever. O "putz" inicial é que eu, pra variar, estou com preguiça.

A grandessíssima verdade é que eu acho que descobri que eu sou maníaco. Uma vez uma colega minha de faculdade, no fumódromo (pelo menos é a isto que a minha memória me remete, mesmo não lembrando quem era esta colega) me disse que eu era maníaco, no momento em que eu narrava (com muito orgulho) que eu ajudava a minha mulher em casa, mas que eu gostava de fazer algumas rotinas, que são, na realidade, uma forma de me divertir com tarefas chatas como estender roupa, por exemplo.

É assim: Eu estendo roupas de uma forma organizada, sempre do mesmo jeito, tipo, camisa com os prendedores na gola, cuecas, prendedores no fundilho, e assim por diante. Até aí tudo normal, aí vem o que eu gosto de fazer de verdade, que é colocar os prendedores com seus respectivos pares, tipo verde com verde, azul com azul, azul de ponta chata com azul de ponta chata. E se não tiver outro azul de ponta chata, tem que ser um outro de ponta chata que não contraste com o azul, pode ser outro tom, ou pode ser um verde, mas não pode ser um amarelo ou vermelho. É meio esquisito mesmo, mas é bem divertido.

Outra coisa que ela estranhou é que eu lavo a louça com um método econômico e ecológico. Mas não sou um cara econômico, por causa disto, fica esquisito. Eu gosto de lavar primeiro um copo, preferencialmente o maior. Passo uma aguinha básica em todas as louças antes e tiro o “grosso” da sujeira, claro. Bem, depois do copo, eu lavo os talheres, mas aí sem ordem nenhuma. Vou colocando os talheres dentro do copo grande. Então, lavo as panelas, potes ou baixelas grandes. Estes servem de base para os pratos grandes, que devem ficar abaixo dos pratos pequenos e estes finalmente, abaixo dos pires. As xícaras, ficam encaixadas uma na outra, ao lado desta montanha. Então, com a pia limpa, coloco a base (baixela, pratos, e por aí vai). Em cima, equilibro os copos, ao lado as xícaras e depois em cima de tudo os copos, pois com um copo cheio de água, já posso derramar seu conteúdo no copo dos talheres. E assim vou desmanchando a pilha, otimizando o processo e tentando baixar meu tempo.

Como eu disse, até aí, mesmo ela achando que eu sou maníaco, e quem ler este texto tendo talvez certeza disto, eu ainda achava que era tudo uma questão de consciência social e de divertimento, ou pelo menos, distração, já que estas tarefas são mesmo um saco. Mas de um tempo pra cá, tenho lido a zero hora com uma régua e uma caneta na mão. Recorto um monte de coisas que acho interessantes nela. Umas para uso pessoal, outras para uso profissional, que levo para o escritório. Daí eu colo, cada uma destas categorias em cadernos específicos, um em casa e outro no trabalho. São coisas úteis, mas acho que virou uma mania. Termino este texto torcendo para que seja apenas uma terapia ocupacional, agravada em muito pelas férias da faculdade. Espero voltar ao normal em breve, mas se não voltar, desejo que eu consiga, de fato, encontrar utilidade para esse monte de recortes.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

MEUS PRIMEIROS 35 ANOS DE VIDA

Hoje, apesar da constante preguiça, me obrigo a escrever, pois completos os meus primeiros 35 anos de vida. Pode ser uma visão bastante otimista, pensar que vou viver mais 35 anos... Às vezes tenho a impressão de que, enquanto civilização, estamos regredindo. A idade média de vida está aumentando, mas para aqueles que conseguem sobreviver às tempesteries atuais como a violência e os males do século (desde o passado, inclusive) do estresse, da depressão e os eventualmente conseqüentes cânceres de alguma coisa, decorrentes, em muito, destes fenômenos globais.

Mas meu raciocínio nem é sobre isso. Atualmente estou de dieta, o que é um grande ponto ao meu favor. Acredito que combati o estresse em uns 40% e a depressão, por conseqüência disto, está adormecida. Pelo menos é o que quero crer. Claro, levo em consideração que estou de férias da faculdade e o meu trabalho começa efetivamente a contar a partir do final da semana de carnaval (incluindo o enterro dos ossos). Isso tudo quer dizer que provavelmente o meu nível de estresse se eleve em uns controláveis 15%. Tudo isso, somado, quer dizer que pelo menos eu tenho “remado” um pouco em direção à qualidade de vida. Mas ainda tenho muito a trilhar. Eu ainda tomo muito café preto. E com açúcar, que é mais grave. Até arrisco eventualmente o adoçante, mas tenho terrível intolerância sobre o Aspartame. Fora isso, tenho que melhorar meu sono. Mais precisamente a qualidade dele e isso requer mais horas de descanso. Essa é braba, acho que vou deixar pro final da lista de pendências! Ainda fumo demais. Aliás, muito demais mesmo. Os cigarros são um enorme veneno. E eu estou consumindo diariamente, a toda hora, muito. São quase três carteiras por dia! Loucura total, absurdo total. Aliás, neste momento, apenas como ilustração, acabei de voltar da rua, após interromper o texto para fumar um cigarro.

Tenho que me organizar mais também. Já tenho meio caminho andado, pois criei estratégias para armazenar meus documentos digitais, quase tudo via web. Me parece uma solução inteligente. Fora isso, tenho que equilibrar mais, em termos de trabalho, o vendedor, o fidelizador de parceiros, o estrategista e o marketeiro para melhores resultados em menor espaço de tempo. Ah, sem esquecer o estudante. E todos devem correr em paralelo, mas em escala de menor importância do que as esferas da família, que se subdivide em ser melhor pai, melhor marido (outra subdivisão entre amante, parceiro, amigo e eventualmente pai; filho), melhor neto, melhor filho, entre outras categorias. Depois ainda vem a escala social do equilírio... Quero sempre ser bom amigo, bom colega, bom ex-colega, bom parceiro, etecétera. Isso é duro, cansa só de pensar.

Mas conforme eu aprendi com o Sr. Ramizio, que era meu chefe na FRB Multipress, a vida é cíclica. Para ele, este ciclo acontecia de 5 em 5 anos. Apesar de terem ocorrido inúmeras modificações na minha vida nos últimos 5 anos, a maioria para melhor, estou acreditando que o próximo ciclo será melhor. Me parece que as coisas vão amadurecer de forma mais eficaz na minha vida e os resultados serão senão perpétuos, de mais longa vida. Me sinto mais preparado para alguns desafios e me sinto mais maduro, apesar do esforço em permanecer um crianção, como dia a minha amada. Acho que aprendi a aprender, pelo menos um pouco mais e acho que consigo manter um certo equilíbrio sobre as minhas esferas.
Em suma, o fato é que estou feliz hoje. Passado um pouco da meia noite, ganhei um abraço muito gostoso da minha querida esposa. Acordei pela manhã com um lindo cartão em forma de livro, enfeitado com uma fita prateada, com coisas lindas escritas pra mim. Ganhei mais abraços e beijos dela, desta vez, somando forças com meu filhote amado. Eles não sabem, mas esse carinho todo deles, cotidiano, me faz uma pessoa melhor. Não que eu seja “o bonzão”, mas seria muito pior se não evoluísse. E o melhor de evoluir é ver que a gente consegue se arrepender de coisas e perceber que as chances de corrigir as coisas erradas são bem menos possíveis do que eventualmente parecem. Daí, apesar de mais rançoso, a gente fica mais precavido. É o que me parece atualmente. E que venha o próximo ciclo de 5 anos, com mais realizações, experiência e se Deus quiser, trabalho, dinheiro, amor e saúde! Amém.

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Comunicação com amigos

Eu fico de cara com amigos que marcam compromisso e não aparecem. Não aqueles que não aparecem por motivos alheios à sua vontade e avisam que não puderam ir, ou ainda os que não dão certeza nenhuma, se aparecerem é lucro. Esses a gente entende. Na verdade entendo até o cara (ou a cara) que diz na lata que não ficou afim de sair de casa. Acho bem melhor que dar uma desculpa esfarrapada qualquer. Mas mesmo os que dão uma desculpa esfarrapada qualquer são perdoáveis. Foi simpático da parte deles, não queriam te ver chateado com eles, é a chamada mentira legal ou mentir para o bem.

Agora, imperdoável é o fato de marcarem, não aparecerem e não atenderem ao telefone... Calma, não que eu tenha ligado para cobrar a presença deles, longe disso. Isso também é chato, gente que acha que é obrigação tua aceitar a todos os convites. Ocorre que no dia da confusão na Cachaçaria, acabamos saindo antes da possível e prevista chegada de um casal de amigos. Como saímos do local antes que queríamos e antes de partir, resolvemos para onde iríamos, eu, voluntarioso como sempre, e também por ter o telefone da guria no meu celular, liguei para avisar que não estaria no local combinado. Mas nem pra atender o telefone!! De mais a mais, já tô de cara com o fato de mandar e-mails para eles sem resposta. Não se iluda, não são e-mails-corrente, odeio esse tipo de coisa (até com aqueles anexos de slides tenho certa restrição), e sim e-mails de comunicações, convites, conversas fiadas. Sabe o que é não responderem a nenhum? Mas lembram de mandar as promoções dos negócios deles.

Tenho alguns amigos com quem me comunico quase sempre por e-mail ou orkut. Não critico quem não curte, mas acho econômico e eficaz. Com outros, converso por telefone. E ainda alguns, encontro pessoalmente, de forma eventual. Mas com quase todos eu tenho algum tipo de comunicação, com este casal, é coisa rara. E não é queixa só minha, pode ter certeza. O ruim é que a gente sente saudade.

Obviamente que se quiserem já estão perdoados, mas prometo que um dia vou reunir todas as minhas forças, juntar todos os meus recalques, ficar muito irritado e... Não vou responder a um e-mail ou telefonema deles. Por pelo menos 24 horas. Isso se eles ligarem ou escreverem.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Cachaçaria x Petiscos

Eu ia escrever uma crítica a um serviço muito ruim que tivemos na sexta-feira em um lugar caro e chique... Mas um grande amigo, o Fernando tá mais brabo que eu com a porcaria. Então, vou deixar pra ele. Você decide se isso é preguiça ou se sou uma boa alma que preza os grandes amigos.

domingo, 27 de janeiro de 2008

O XAROPÃO

Custei um tempão para passar da idéia de fazer um blog à prática. Eu queria escrever pois eventualmente acho que escrevo bem. Daí, também eventualmente, topo com muitos que escrevem bem de verdade e me convenço que eu não escrevo tão bem. Mas daí eu redijo uma petição na faculdade e recebo elogios dos mestres em função da redação... Tenho certeza imediata que nasci pra ser escritor. Ou eventualmente alguém que simpatiza comigo elogia algum texto. Se ainda fosse de me empolgar com as idéias, talvez quisesse nesse momento trancar o curso de direito e fazer jornalismo ou letras. Então me convenci que se eu treinar bastante, pode ser que aprenda (para o caso de eu não ser bom) e para o caso de eu ser bom, pode ser que eu tome vergonha na cara e comece a escrever mais, empolgado por algum eventual elogio, mesmo que seja da esposa ou da mãe (todos sabem que estes são incondicionais, não querem dizer que você seja tão bom quanto elas pensam – ou só dizem).

Bom, nada disso quer dizer que este blog vai evoluir. Talvez ele tenha umas três postagens minhas ao longo dos próximos três anos. Isso pode nem fazer diferença, pois pode ser que ninguém leia... Então, vou considerar este espaço público como uma espécie de descarrego da alma, especialmente em relação ao que me incomoda. E as vítimas das reclamações podem ser várias, desde comerciantes que me atenderam mal a pessoas que eu achei mal educadas. Também posso reclamar de professor que fez prova difícil pra baixar a média da galera. Ou de cliente que fica se fazendo pra fechar contrato. Ou de amigos que furam compromissos sociais e sequer atendem o telefone. Dane-se, vou reclamar.
Mas calma, leia de novo o primeiro parágrafo. É bem provável que eu não reclame de quase nada. Tenho uma preguiça enorme de escrever.

Quanto ao blog, o título era pra ser "O RECLAMÃO", mas desde que tive a idéia até este momento, em que coloco em prática, outros fizeram, "O XAROPÃO" foi o que de mais autêntico restou.